por Bruner Titonelli
do Podcast Histórias da Kata

Dois anos. Uma mesa. Três gavetas. A primeira de baixo para cima trancada com uma chave perdida sabe-se lá desde quando. Curiosidades aumentam. Sucessões de pessoas sentadas por ali não tinham notícias da última vez que ela deslizou e mostrou seu conteúdo.
Uma serra. Pequena, mas suficiente para tirar o trinco adormecido há cerca de 15 anos. Um achado arqueológico. Como se descobriu depois pelos relatos daquele que um dia fechou aquela máquina do tempo.
Um desses integrantes que perpassaram diferentes gerações katacumbeiras. Ele acabara de reencontrar um álbum de fotos perdidas. Em meio aos vários entulhos sobreviventes, aquele ali viu alguma luz novamente. Retratos de uma versão jovem de si mesmo. De outro mundo. Outra época.
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